As Cactáceas (família cactaceae) possibilitam que vários animais vertebrados e invertebrados estejam em regiões de Caatinga. Além disso, apresentam importância econômica, podendo ser utilizadas na alimentação animal, na alimentação humana, como fonte de madeira e para o paisagismo.
Várias espécies de cactáceas apresentam uma relação interespecífica com vários tipos de animais, desde insetos até bovinos e caprinos, além do próprio homem, principalmente em relação à alimentação.
Santos et al. (2007), em trabalho que buscava identificar as espécies de cactos e seus frutos utilizados por vespas sociais como recurso alimentar na Caatinga, mostraram que do total de 194 ninhos encontrados, 185 ninhos (95,37%) foram estabelecidos em árvores e/ou arbustos espinhosos, e constataram que frutos de cactos constituem uma importante fonte alimentar para as vespas, e ainda, que três espécies de vespas (P. canadensis, P. versicolor e P. simillimus) nidificaram exclusivamente em cactos colunares (C. jamacaru e P. catingicola).
Em outro trabalho, Santos & Gobbi (1998), estudando os hábitos de nidificação de P. canadensis em uma área de Caatinga, encontraram preferência da espécie em nidificar em cactáceas. Para esses autores, essa preferência por nidificar em substratos espinhosos está relacionada com a proteção das colônias contra agentes predadores.
Já quando a seca é prolongada, algumas espécies de cactos, devido a sua grande capacidade de reter água em seus tecidos, são usados para matar tanto a sede quanto a fome de animais e pessoas.
Na cidade de Juazeirinho, Paraíba, foi criado o Centro de Palma, onde são desenvolvidas pesquisas e criados produtos derivados da palma (Opuntia ficus-indica), como sabontes, xampus, hidratantes entre outros. Na alimentação também está começando a ser usada por muitas famílias, foam desenvolvidas receitas de sucos, bolos, tortas entre outros.
Vale a ressaltar também importância dos cactos pelo seu potencial madeireiro e para seu uso em técnicas humanas. Por exemplo, muitos espinhos de cactáceas são usados como palitos, agulhas ou pentes; o México o espinho de Mammilaria bocasana é usado como anzol; Ferocactus tem seus espinhos usados para coleta de frutos. Enquanto que Trichocereus pasacana é usado para a construção de casas e como lenha na fronteira da Bolívia com a Argentina, onde existem poucas árvores, assim como o mandacaru e o facheiro que também são fontes de excelentes caibros e ripas (Segundo Braga (1976), o tronco do mandacaru pode dar tábuas de até 30 cm de largura). E ainda como cerca viva (Palma e outros).
As cactáceas também apresentam grande potencial medicinal. Pois são vegetais amplamente utilizados na medicina tradicional por curandeiros e tribos indígenas no México, como: analgésicos, antibióticos, diuréticos; para tratar problemas intestinais, tosses, afecções cardíacas e nervosas; curar alguns tipos de úlceras e para tentar o controle de diabetes e colesterol (Hollis & Sheinvar, 1995).
Andrade et al. (2005), estudando em cinco municípios do semi-árido baiano as espécies de cactáceas utilizadas com fins medicinais pelos moradores, encontraram relatos, na terminologia local, de seis espécies de cactáceas de importância medicinal, as quais, segundo informantes, eram indicadas para 21 finalidades: quentura, inflamação vaginal, infecção urinária, gripe, problema nos rins, dor de barriga, rendidura (reumatismo), sífilis, ressecamento, problema de coluna, engasgado, inflamação no útero, problema na uretra, estrepe, cólica, problema no intestino, doença do tempo, barriga inchada, “desinteria”.
Esse grupo de plantas tem, devido as suas belezas particulares, grande importância ornamental e paisagística. As plantas desse grupo são amplamente dinfundidas em jardins devido a pouca exigência de água e por serem de fácil adaptação a condições adversas de qualidade nutritiva do solo.
Santos et al. (2007), em trabalho que buscava identificar as espécies de cactos e seus frutos utilizados por vespas sociais como recurso alimentar na Caatinga, mostraram que do total de 194 ninhos encontrados, 185 ninhos (95,37%) foram estabelecidos em árvores e/ou arbustos espinhosos, e constataram que frutos de cactos constituem uma importante fonte alimentar para as vespas, e ainda, que três espécies de vespas (P. canadensis, P. versicolor e P. simillimus) nidificaram exclusivamente em cactos colunares (C. jamacaru e P. catingicola).
Em outro trabalho, Santos & Gobbi (1998), estudando os hábitos de nidificação de P. canadensis em uma área de Caatinga, encontraram preferência da espécie em nidificar em cactáceas. Para esses autores, essa preferência por nidificar em substratos espinhosos está relacionada com a proteção das colônias contra agentes predadores.
Já quando a seca é prolongada, algumas espécies de cactos, devido a sua grande capacidade de reter água em seus tecidos, são usados para matar tanto a sede quanto a fome de animais e pessoas.
Na cidade de Juazeirinho, Paraíba, foi criado o Centro de Palma, onde são desenvolvidas pesquisas e criados produtos derivados da palma (Opuntia ficus-indica), como sabontes, xampus, hidratantes entre outros. Na alimentação também está começando a ser usada por muitas famílias, foam desenvolvidas receitas de sucos, bolos, tortas entre outros.
Vale a ressaltar também importância dos cactos pelo seu potencial madeireiro e para seu uso em técnicas humanas. Por exemplo, muitos espinhos de cactáceas são usados como palitos, agulhas ou pentes; o México o espinho de Mammilaria bocasana é usado como anzol; Ferocactus tem seus espinhos usados para coleta de frutos. Enquanto que Trichocereus pasacana é usado para a construção de casas e como lenha na fronteira da Bolívia com a Argentina, onde existem poucas árvores, assim como o mandacaru e o facheiro que também são fontes de excelentes caibros e ripas (Segundo Braga (1976), o tronco do mandacaru pode dar tábuas de até 30 cm de largura). E ainda como cerca viva (Palma e outros).
As cactáceas também apresentam grande potencial medicinal. Pois são vegetais amplamente utilizados na medicina tradicional por curandeiros e tribos indígenas no México, como: analgésicos, antibióticos, diuréticos; para tratar problemas intestinais, tosses, afecções cardíacas e nervosas; curar alguns tipos de úlceras e para tentar o controle de diabetes e colesterol (Hollis & Sheinvar, 1995).
Andrade et al. (2005), estudando em cinco municípios do semi-árido baiano as espécies de cactáceas utilizadas com fins medicinais pelos moradores, encontraram relatos, na terminologia local, de seis espécies de cactáceas de importância medicinal, as quais, segundo informantes, eram indicadas para 21 finalidades: quentura, inflamação vaginal, infecção urinária, gripe, problema nos rins, dor de barriga, rendidura (reumatismo), sífilis, ressecamento, problema de coluna, engasgado, inflamação no útero, problema na uretra, estrepe, cólica, problema no intestino, doença do tempo, barriga inchada, “desinteria”.
Esse grupo de plantas tem, devido as suas belezas particulares, grande importância ornamental e paisagística. As plantas desse grupo são amplamente dinfundidas em jardins devido a pouca exigência de água e por serem de fácil adaptação a condições adversas de qualidade nutritiva do solo.
